Por: Mayara Almeida
Enquanto vamos crescendo, nos acompanha o questionamento: ”o que vai ser quando crescer?”. E escolhemos ser uma ou muitas das opções que nos apresentam. Às vezes, por motivos diversos, o que escolhemos naquela idade, enquanto crianças, não se realiza e então precisamos fazer outras escolhas, traçar novos caminhos. Alguns não finalizam a universidade, ou não chegam a fazê-la, outros percorrem outras atividades que ocupam sim muito do tempo, como ser mãe, por exemplo.
Ouvi a seguinte reflexão: “e quando eu deixar de ser mãe?”, considerando que desde a primeira filha e mesmo trabalhando em outra atividade, sua maior responsabilidade foi ser mãe. E é o que se acredita saber fazer e muitas vezes a fez suportar as dificuldades que surgiram na vida. “E quando eu deixar de ser mãe?”, também refere-se ao fato de que logo que a filha mais nova estiver graduada do ensino médio, não precisará mais dela como hoje em dia.
Fato, os filhos crescem e podem decidir construir as decisões em outros espaços e com outras companhias. E a mãe torna-se “desnecessária”, o que também é importante para a autonomia dos que seguem.
Essa sensação que esta mãe transborda, vai além da síndrome do ninho vazio, quando os filhos iniciam o processo de afastamento do lar. Tem a ver com se deixar para depois e priorizar sempre o outro, ou os outros. Agora, vamos pensando sobre as novas escolhas a serem feitas numa vida além de ser mãe, mas sempre humana.
No mais, é fundamental manter-se consciente de que em meio aos cuidados com os outros, também precisamos lembrar de nós mesmos, concomitantemente. Não depois, ou só depois. Hoje, agora.
Mayara Almeida (CRP 13/5938)
é Psicóloga Clínica em João Pessoa-PB e Escritora.
Site da Psicóloga Mayara Almeida
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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e editora deste blog.
CRP: 06/119556
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