Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro
Este é um filme que aborda o tema da deficiência, discutindo como é possível ocorrer a inclusão quando há empenho e a crença de que este é um caminho viável.
A personagem principal, é cega e surda – e aqui cabe uma curiosidade: a atriz que a interpreta (Ariana Rivoire) é realmente surda e parcialmente cega, o que torna a interpretação muito mais intensa.
Uma das reflexões que o filme nos traz é de que a pessoa com deficiência precisa ser protagonista de sua própria vida, e não focando apenas em suas limitações, mas que é possível ir além. Para isso, a história também nos mostra a importância de pessoas que estejam empenhadas neste objetivo e atuem para que esta inclusão seja praticada.
O filme está em exibição nos principais cinemas do Brasil.
Sinopse:
“Final do século XIX, França. Marie Heurtin (Ariana Rivoire) é uma moça que nasceu cega e surda. Vivendo em seu próprio mundo, sem conseguir se comunicar, o pai dela a manda para um convento que cuida de crianças surdas. Entretanto, devido à falta de condições para tratá-la, a madre superiora (Brigitte Catillon) a recusa. Graças à insistência da freira Marie Margueritte (Isabelle Carré), que diz que pode cuidar dela apesar de seu problema de saúde, a madre superiora volta atrás em sua decisão. Só que fazer com que Marie aprenda questões básicas de higiene e convívio com outras pessoas não é uma tarefa nem um pouco fácil.”
Fonte: Adoro Cinema
Assista ao trailer:
Informações técnicas:
“A Linguagem do Coração” (“Marie Heurtin”)
Lançamento: 17 de março de 2016
Direção: Jean-Pierre Améris
País: França
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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e editora do Psicologia Acessível.
CRP: 06/119556
Adorei devia ser visto por muitos pais.
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Que bom que gostou, Ana! Obrigada por comentar!
Abraços!!
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na escola onde trabalho, temos uma garota surda e cega. O pouco que se comunica conosco foi desenvolvido pela professora Cidinha. Acho um trabalho lindo que ela faz com sua pupila. Nesse filme, em muitos momentos, senti paralelos com nossa garotinha. Excelente abordagem do tema.
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Que bom saber disso, Mirtes!!
E muito bom ter você por aqui também! Seja sempre bem-vinda! Um abraço e lembranças à professora Cidinha e à garotinha.
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