Por: Luana Moura
Muitas pessoas ainda ficam inseguras quando é falado sobre acompanhamento psicológico. Conversar com um profissional ainda é um tabu. Porém, as informações aparecem aos poucos e mostram como é importante ter esse atendimento especializado para resolver problemas ou traumas ou mesmo para que o paciente consiga se encontrar.
O psicólogo não deve ser buscado apenas quando se estiver doente, ou extremamente estressado. O ditado já diz “mente sã, corpo são”, e ter saúde é estar bem internamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) dá a dica e deixa claro que para ter saúde deve-se estar em “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
No entanto, vários estudos afirmam que os males atuais da humanidade estão relacionados à ansiedade, baixa autoestima, depressão, entre outros problemas psicológicos. Por isso, é recomendado que qualquer pessoa que queira melhorar seu estado emocional procure um psicólogo, o profissional que pode ajudar cada indivíduo a desbravar seu caminho e ser mais feliz.
Por essa razão é necessário esquecer os tabus sobre a psicologia, é importante entender que psicoterapia é uma forma de enfrentar os problemas e solucioná-los, seja a longo ou curto prazo, pois a tendência do ser humano é buscar fugas.
O suicídio é a busca de solução para algumas pessoas com problemas psicológicos
A agência da ONU revelou em 2012 que mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo todo, sendo a principal causa de morte entre jovens com 15 a 29 anos. Além disso, a OMS afirma que, para cada suicídio, outras 20 tentativas podem ter ocorrido.
Falar de suicídio ainda é um tabu, e quanto menos se debate sobre o assunto, maior o número de pessoas que tiram a própria vida silenciosamente. No Brasil, o índice perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos, não incluindo doenças.
O suicídio na maioria das vezes está atrelado à depressão, e por isso há três anos a campanha Setembro Amarelo chegou ao Brasil. O objetivo é quebrar o estigma em torno do assunto e ajudar na prevenção, por meio de eventos que abram espaço para debates e divulgação do tema.
Em 2016 foi a primeira vez que a campanha ganhou as mídias sociais e fez com que mais pessoas tivessem acesso a essa pauta e compartilhassem histórias e apoio àqueles que precisam de ajuda, viralizando um assunto que precisa cada vez mais de visibilidade.
Imagem capa: Pinterest
Referências:
Organização Mundial de Saúde [OMS], (2000). Prevenção do suicídio: um manual para médicos clínicos gerais. Genebra: Organização Mundial de Saúde.
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Disponível no link: http://site.ucdb.br/campus/3/clinica-escola/384/
Luana Moura
(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
luanaolmoura@gmail.com
*Ao reproduzir este conteúdo, não se esqueça de citar as fontes.
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