Por: Thais Faustino
Vários são os caminhos para se chegar a um profissional da Psicologia: um encaminhamento, uma orientação, uma dificuldade, bloqueios, inibições, ansiedades ou até mesmo um interesse em se conhecer melhor, aperfeiçoar potencialidades, etc. O que todas essas coisas têm em comum? A sua existência no mundo (interno e externo). Fazer terapia requer coragem, talvez não seja fácil tomar essa decisão, muitas vezes postergamos por vários motivos, mas ao nos permitirmos e nos colocarmos em prioridade, reconhecendo que somos a pessoa mais importante de nossa vida – sim, você é a única pessoa que estará sempre com você – aí se inicia o processo terapêutico, a busca por autoconhecimento.
O desafio em se iniciar uma psicoterapia é descobrir que algo está sendo modificado em seu interior, que suas descobertas, por vezes, doem e machucam. No entanto, o interessante é que após o sofrimento existe a possibilidade de experienciar o alívio ao perceber que sobreviveu e que a dor já não é a mesma, ela agora é suportável. Há um despertar para a vida.
Quem se dedica à psicoterapia tem no psicólogo um “facilitador”, profissional especializado, com respaldo técnico-científico que lhe acompanhará em sua caminhada com muita empatia, cuidado e respeito, ou seja, ele é capaz de se colocar em seu lugar, compreender o que sente e aceitá-lo como é, auxiliando-o tomar mais consciência de si e de seu funcionamento no mundo, favorecendo seu autoconhecimento.
Há diversas formas de buscar autoconhecimento, acredito que estamos constantemente realizando isso, mas no mundo pós-moderno em que vivemos percebo que as pessoas investem pouco em si, em sua saúde mental, em se ouvirem, em dar voz aos verdadeiros sentimentos com medo de serem julgadas (ou de se julgarem, muitas pessoas se sabotam). Como diria Sartre, importante filósofo existencialista, “não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim”, ou seja, cabe a você se responsabilizar por suas escolhas e dirigir a própria vida.
A psicoterapia é uma ferramenta que facilita esse processo de autoconhecimento. Mas ela só funciona quando nos permitimos e nos damos a chance de tentar algo novo, afinal, parafraseando Einstein, não dá para querer resultados diferentes fazendo tudo igual. O novo lhe possibilita uma maior consciência de seu funcionamento, facilitando e esclarecendo suas confusões e assim poderá descobrir novas maneiras de se desenvolver e enriquecer sua vida.
Portanto, o processo psicoterapêutico e de autoconhecimento é uma base sólida a partir do momento que nos envolvemos e nos permitimos nos conhecer, seja aquilo que não está claro, e/ou que precisa ser visto. Esse pode ser um caminho lento e gradual, pois cada sujeito tem seu tempo de despertar, e este tempo deve ser respeitado, para que cada um consiga se reinventar, ressignificar suas dores e experiências e recomeçar tendo uma vida muito mais plena e consciente de si à medida em que desenvolve.
Imagem capa: Pexels
Thais Faustino
CRP 06/141452
Psicóloga em Campinas.
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