Por: Adriana Raquel Castilho
Alice tem baixa autoestima. Sofia possui um relacionamento conflituoso com seus pais. A avó de Julia faleceu recentemente. Clara é recém-formada e sente-se insegura para ingressar no mercado. Caio também é recém-formado e está desmotivado, pois ainda não conseguiu um trabalho dentro da área. Bernardo terminou o namoro há pouco tempo. Luísa foi promovida, porém sente-se incompetente para o novo cargo. Sara está em um relacionamento abusivo. Valentina “explode” facilmente com as pessoas ao seu redor. Breno tem ciúme excessivo da namorada. Laura engravidou aos quinze anos de idade e está apavorada com a nova fase. Maria e Benjamin não estão sabendo lidar com a homossexualidade do filho. Natan concluiu o ensino médio e está se sentindo “perdido”.
Milena considera-se fracassada por não ter passado no vestibular. Tomás foi traído pela esposa. Manuela deseja cursar Teatro, mas não sabe como dizer isso aos seus pais que são engenheiro civil e arquiteta. Enzo mudou-se de escola e está com dificuldade para se adaptar. Eduardo se separou atualmente. Emiliana está passando por um período de estresse no emprego. Após terminar o terceiro relacionamento, Luna sente-se sozinha e acredita que nunca será amada por ninguém. Melissa é uma mãe superprotetora. Os pais de Nicolas se divorciaram.
Provavelmente, já vivenciamos alguma dessas situações ou conhecemos alguém. São acontecimentos que podem abalar o nosso bem-estar emocional. Cada um, através da sua subjetividade, encontrará recursos para lidar com o desconforto psíquico e o atendimento especializado pode ser um deles.
Desde a infância o cuidado pela saúde física é evidenciado, tornando-se “normal”. Por exemplo, a criança é ensinada a lavar as mãos antes das refeições, após ir ao banheiro, sobre a importância das vacinas e sobre o motivo pelo qual é necessário ir ao médico. Contudo, não é ensinada sobre como lidar com as suas emoções, como se expressar assertivamente (incluindo comportamentos verbais e não verbais) e sobre qual é o papel de um(a) psicólogo(a). A Psicologia é uma área da Ciência na qual o(a) profissional desenvolverá uma intervenção no processo psicológico do indivíduo, com o intuito de promover a saúde e a qualidade de vida. Portanto, diante dos exemplos mencionados, é possível perceber que a terapia não é um serviço unicamente para pessoas que são diagnosticadas com algum tipo de transtorno mental.
Além disso, é comum ouvir e/ou ler comentários como “Eu gostaria de fazer terapia, mas não tenho dinheiro!”, “Terapia é muito caro!”, “Terapia é só para rico!” ou “Não tenho condições financeiras para fazer terapia!”. Você sabia que as Universidades e Faculdades que ofertam o curso de Psicologia possuem atendimento psicológico gratuito para a comunidade através das Clínicas-Escolas? Entre em contato por telefone, e-mail ou compareça pessoalmente para se orientar em relação ao cadastro, uma vez que, cuidar da saúde psíquica juntamente com a saúde física torna-se fundamental para se ter uma vida equilibrada em seus diversos contextos.
Imagem capa: Pexels
Adriana Raquel Castilho
CRP-08/26211
Psicóloga formada pela Faculdade Pitágoras de Londrina
Contato:
E-mail: contato@adrianacastilho.com
*Ao reproduzir este conteúdo, não se esqueça de citar as fontes.
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Adriana, amiga! Gostei desse texto seu, porque com certeza ouvir é inteligência para solucionar e resolver vários tipos de problemas, tais como pensamento disfuncional, relacionamentos conflutuosos com familiares, amigos, pessoas ao redor. Todas as universidades que ofertam o curso superior de psicologia tem de oferecer os tratamentos psicológicos gratuitos. Mas é difícil confiar em psicólogos que tem ética profissional no relacionamento não pessoal com pacientes. Para mim, a presença de psicologia ou psicólogos objetiva indubitavelmente salvar pessoas dos suicídios, sanar as almas tão deprimidas, assim por diante. No entanto, já vivenciei várias situações por que as pessoas passariam. Acredito que algumas pessoas preferem ler livros no contexto de auto-estima a ir de consulta com psicólogos, assim como eu também. Mas lhe agradeço pelo seu texto que me ajudou a reconhecer egoisticamente as situações de minha vida.
Abraços
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